23 de novembro de 2024

Por um mundo melhor!

Que época, hein? Quem poderia imaginar que estaríamos confinados em 2020 por causa de um vírus? Quem imaginaria, um mês atrás, que um dos nossos mais perigosos inimigos fosse tão pequenino a ponto de não conseguirmos enxergá-lo, e mesmo assim, podendo derrubar todo um planeta? Pior ainda, que esse grande e minúsculo inimigo estava prestes a atacar, e mataria muito mais do que qualquer grupo terrorista que já viveu na face da terra?Estamos confinados, todos em casa para tentarmos amenizar o problema, e conseguirmos em algum momento do futuro, sair dessa “vivos”.

Já pensaram, conceitualmente, o que estamos fazendo hoje? Eu tenho aqui minhas reflexões…

Não acredito que estamos executando um plano de contingência, porque não tínhamos plano nenhum.

Não estamos executando plano de continuidade, porque não tínhamos plano nenhum.

Estamos sim, atuando num improviso jamais visto. Nem Noé enfrentou a inundação com tanta insegurança! Ele se preparou, planejou, trabalhou, e por isso teve sucesso!

Será que, se nós tivéssemos realmente aplicado conceitos de gestão de riscos na saúde, educação, transportes, estaríamos assim…apavorados e tentando seguir o que as autoridades determinam por cegueira, ignorância ou medo das piores consequências?

Não adianta fecharmos os olhos e argumentarmos que “ninguém poderia prever”, “catástrofe”, “caos”……isso tudo é muito bom para nos redimirmos de nossas próprias culpas. Se isso tudo não pudesse ter sido previsto, não estaríamos hoje recebendo vídeos no WhatsApp com filmes antigos sobre vírus que assolaria o mundo, TED com Bill Gates citando um “vírus” como o maior inimigo da humanidade, e outras narrativas de ficção sobre “Apocalipse por vírus”.

O que mais me aflige, é que não vamos sair dessa como entramos. Ninguém vai.

Fico feliz por um lado, porém preocupada por outro.

Feliz porque acredito que todo momento difícil é um momento de aprendizado, e com certeza temos muitos aprendizados com essa situação que estamos vivendo. Aprendemos, por exemplo, que estamos terceirizando tudo, e nem tudo é “terceirizável”. Daqui a pouco estaremos terceirizando até amor.

Por outro lado, fico preocupada porque essa situação vai impactar muito fortemente a economia, e com isso a vida das pessoas vai ficar muito mais difícil.

Um amigo tinha uma frase muito bonita:

“quando você não souber o que fazer, faça uma jogada de desenvolvimento”….

Então eu te convido! Vamos em frente. Vamos fazer agora o que sempre deixamos de fazer para crescermos como pessoa e seres humanos. Vamos ajudar nossos entes queridos, nossos vizinhos, nossos familiares, nossa comunidade, nossa escola. Vamos construir um mundo melhor. Sem desculpas. Sem trapaças. Sem preguiças. É hora de estudar, de ler, de escrever, de criar, de se desenvolver, de trabalhar para um mundo melhor. Nós somos os únicos responsáveis pelo nosso desenvolvimento, porém somos corresponsáveis pelo desenvolvimento da nossa comunidade.

Eu vou me esforçar para ter um mundo melhor! Eu vou me esforçar para ser melhor!

Fiquem com Deus!

Rosangela Catunda

Rosangela Catunda

CEO da A4Quality Services, pioneira no Programa de Acreditação de Operadoras da ANS. Executiva com vasta experiência em avaliação de empresas, gestão de negócios, estratégia e benchmarking. Atuou como consultora em diversas empresas no Brasil e no exterior. Professora e doutora pela COPPE/UFRJ, tendo realizado pós-doutorado em transferência de tecnologia na Universidade do Texas.

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